Meus olhos que te veem...
Os meus olhos que te veem para quê?
Nesse estado sob o qual me deixas
Um estímulo me toma e eu não posso
Tentar negar, se tento – creio - cego
A tua imagem parece distorcer
o espaço-tempo - onde eu estaria ?
Meu deus! Tu ris, não tens compaixão
Um dia morro querendo o que seria.
A esperança estranha toma forma...
Pega na mão pra beira do mais perto
Abismo e diz: “tens asas, pode ir”