Sonhos sitiados*
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Outrora, quando de mim
roubaste-me a paz
deixando-me indefesa
tu nadas sabias
que entregava-me aos sonhos
e que neles tu vivias
Agora,
tendo sonhos limitados
no silêncio da noite
em segredo
vivo na solidão
tentando fugir do medo
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 12/03/2018