Falar de Amor
Para falar de amor há que viver, há que sentir, pensar morrer, feliz viver, morrer de amor, mas não morrer, só expressão da dimensão que tem o amor em nossas vidas...
Mas, dizendo ser amor, há amor que mata, dói e maltrata o seu amor e tem coragem, mente doente, de maltratando chamar de amor pobre coitado do seu amor...
E tem amor que não merece, que ganha amor mas não carece de tê-lo ganho, que está ali por ali estar, só quer ficar tamanho medo tem de partir e outro amor não encontrar, mesmo que fique só por ficar...
Tem um amor que é nojento de tão grudento, que tolhe espaço, que não confia e desconfia, a tudo espia como se bastasse ao espião fazer vigia para garantir que não houvesse a traição...
Resta o amor que é verdadeiro, que tem o cheiro do nosso amor, que de tesão ama no chão, até na pia ou no fogão, qualquer lugar que der vontade, amor que ame à saciedade, mas logo sinta fome de amor...