Vírus do Amor
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Inebriada pelo perfume da paixão
contamino-me com o vírus do amor
Navego no mar das adversidades
ancoro no porto dos sonhos
Nos braços do deus tempo
perco-me no oceano da ilusão
Crio um mundo imaginário
nas varandas do coração
Rasgo o ventre da solidão
Cruzo as hipotenusas do medo
Abro a caixa de segredos
deixo a alma sem direção
Bebo no cálice da vida
a imunidade da dor
Como uma súdita do amor
enveneno-me de prazer!
22/10/2005
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