Vírus do Amor

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Inebriada pelo perfume da paixão

contamino-me com o vírus do amor

Navego no mar das adversidades

ancoro no porto dos sonhos

Nos braços do deus tempo

perco-me no oceano da ilusão

Crio um mundo imaginário

nas varandas do coração

Rasgo o ventre da solidão

Cruzo as hipotenusas do medo

Abro a caixa de segredos

deixo a alma sem direção

Bebo no cálice da vida

a imunidade da dor

Como uma súdita do amor

enveneno-me de prazer!

22/10/2005

Formatação

Zena Maciel
Enviado por Zena Maciel em 23/10/2005
Código do texto: T62751