Nas asas de uma anja
Nas asas da tua alma,
onde os sonhos são seda e palma.
Nos contornos de quem passa e não valoriza,
o caminho feito pela distância da luz que te ilumina.
Música, sinfonia por entre os teus desejos,
ritmo, hinos cantados pelos sonhadores de altos paleios.
À direita sem travões neste destino,
nestes doces beijos que nos abrem novos caminhos.
Anja, minha anja sem nome, acompanha esta solitária viagem,
beija me neste caminho só de uma margem,
O teu corpo será o simbolo sagrado da minha luta,
neste jogo em que tudo será uma disputa.
Se alguém duvidar deste nosso acordo,
mostra lhes os restos da última noite.
Os planos do futuro risonho,
e os sonhos que jamais vão ter smiles tristonhos.
Jose Pina, 18/02/2018