Hóspede da poesia
Sou eu quem vive em tua poesia,
como num verso dado ao criador,
que ao enxergar com o seu imenso amor,
sente o divino orgulho de sua cria.
Se Deus soubesse quantas noites frias
dormi teus versos soltos no meu peito,
sonhei teu corpo me inundando o leito,
se Ele soubesse... compreenderia...
Porque me escondo em cada verso teu
por trás dos pontos de exclamação,
e apareço, em tua inspiração,
nas reticências que Ele nunca leu.
Oh! minha musa, Deus não te conhece.
Conhece, simplesmente, uma porção:
o pedacinho da minha paixão,
que se acorda quando adormeces.
Se Deus pudesse ouvir as minhas preces,
não ouviria o santo nome em vão.
Sou eu quem vive em tua poesia,
como num verso dado ao criador,
que ao enxergar com o seu imenso amor,
sente o divino orgulho de sua cria.
Se Deus soubesse quantas noites frias
dormi teus versos soltos no meu peito,
sonhei teu corpo me inundando o leito,
se Ele soubesse... compreenderia...
Porque me escondo em cada verso teu
por trás dos pontos de exclamação,
e apareço, em tua inspiração,
nas reticências que Ele nunca leu.
Oh! minha musa, Deus não te conhece.
Conhece, simplesmente, uma porção:
o pedacinho da minha paixão,
que se acorda quando adormeces.
Se Deus pudesse ouvir as minhas preces,
não ouviria o santo nome em vão.