Os Gansos Também Amam...
A estrada não caminha
Mas chegou antes de mim
Sei que não luto sozinha
Para que o romantismo nunca tenha fim
O mercador vinha a miúde
Mamãe com frágil saúde
Mesmo assim ele vinha me oferecer
Animais condenados a não mais viver
Aquele casal de gansos desolados
Chamou minha atenção
Não é porque não tenho ninguém do lado
Que deixei de ouvir meu coração
Condenados a um guisado no jantar
Eu só queria...
Que eles tivesem apenas o direito de amar
Revirei os bolsos a procura de um tostão
E chorei quando percebi
Que de valioso mesmo
Só tenho o meu coração
Ao mercador eu disse ser uma pena
Mas os gansos ficariam sozinhos
Igual o destino dessa morena
Mas a palavra branda
Acalma a fúria
O mercador com nó na garganta
Sabe também que só o amor cura
Quis ele um presente a moça oferecer
Que o casal de gansos
Possa o amor nessa vida conhecer
Fiz um cercado e dentro dele um laguinho
Queria que eles soubessem o que é o carinho
Eles abriram as asas multicoloridas
Numa profusão linda de penas
Sorri feliz da vida
Sei que um dia
Ainda há de ser muito amada essa morena
Juntos agora podiam viver em liberdade
Enquanto a moça dormia de conchinha
Com a saudade...
A fêmea do ganso agora ia copular
E depois do ato
Manhosa ela ia ao lago nadar
O ganso estufafa o peito
Andando meio sem jeito
Parecia mais apaixonado a cada dia
Agora era até tema de poesia
Ele não sabia rezar
Mas mesmo assim sempre olhava para o céu
Ter fé é acima de tudo acreditar
Em todo o romantismo de Raquel
Porque quando chegar o outono
E as folhas secas se espalharem em desespero
Ela irá se despir de todo e qualquer abandono
E espalhar seus seus longos cabelos negros
Por todo o travesseiro...
A estrada não caminha
Mas chegou antes de mim
Sei que não luto sozinha
Para que o romantismo nunca tenha fim
O mercador vinha a miúde
Mamãe com frágil saúde
Mesmo assim ele vinha me oferecer
Animais condenados a não mais viver
Aquele casal de gansos desolados
Chamou minha atenção
Não é porque não tenho ninguém do lado
Que deixei de ouvir meu coração
Condenados a um guisado no jantar
Eu só queria...
Que eles tivesem apenas o direito de amar
Revirei os bolsos a procura de um tostão
E chorei quando percebi
Que de valioso mesmo
Só tenho o meu coração
Ao mercador eu disse ser uma pena
Mas os gansos ficariam sozinhos
Igual o destino dessa morena
Mas a palavra branda
Acalma a fúria
O mercador com nó na garganta
Sabe também que só o amor cura
Quis ele um presente a moça oferecer
Que o casal de gansos
Possa o amor nessa vida conhecer
Fiz um cercado e dentro dele um laguinho
Queria que eles soubessem o que é o carinho
Eles abriram as asas multicoloridas
Numa profusão linda de penas
Sorri feliz da vida
Sei que um dia
Ainda há de ser muito amada essa morena
Juntos agora podiam viver em liberdade
Enquanto a moça dormia de conchinha
Com a saudade...
A fêmea do ganso agora ia copular
E depois do ato
Manhosa ela ia ao lago nadar
O ganso estufafa o peito
Andando meio sem jeito
Parecia mais apaixonado a cada dia
Agora era até tema de poesia
Ele não sabia rezar
Mas mesmo assim sempre olhava para o céu
Ter fé é acima de tudo acreditar
Em todo o romantismo de Raquel
Porque quando chegar o outono
E as folhas secas se espalharem em desespero
Ela irá se despir de todo e qualquer abandono
E espalhar seus seus longos cabelos negros
Por todo o travesseiro...