Do amor
digo do amor
com palavras
adormecidas.
Setembro acorda
e não me esqueço
de iluminar-te.
aprendo coisas...
Ouço os pulsos
na hora do abraço.
não vem à boca
o momento exato
no ato de amar.
perdem-se os gestos
e o olhar das manhãs.
recordo-te.
dói na alma
sentimentos
confusos
e a chama ardente
quando desbotam
as cores.
o amor passa
deixa orvalho
nas folhas
mortas.