Do amor

digo do amor

com palavras

adormecidas.

Setembro acorda

e não me esqueço

de iluminar-te.

aprendo coisas...

Ouço os pulsos

na hora do abraço.

não vem à boca

o momento exato

no ato de amar.

perdem-se os gestos

e o olhar das manhãs.

recordo-te.

dói na alma

sentimentos

confusos

e a chama ardente

quando desbotam

as cores.

o amor passa

deixa orvalho

nas folhas

mortas.

Pedro Porta
Enviado por Pedro Porta em 24/02/2018
Reeditado em 21/04/2018
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