DEPOIS, BEM DEPOIS...
Perdi-me não sei em que estação
do ano,ninguém mais soube
de mim e nem eu mesmo depois
que ouvi um estrondoso não.
O rumor dessa negação provocou
uma sensação de maldade que
maltratou que feriu abrindo
profundas cicatrizes.
E os efeitos então! Entre muitas a
primeira foi aquela que ofereceu a
impressão que as lesões foram feitas
por uma lança pontiaguda sem razão de ser.
Depois, bem depois o ostracismo,
os desencontrados de pedaços de
um sentimento agonizante, a inquietação
tomando conta, a flores morrendo em pé...
Sou cinza espalhadas pelo vento, sou
solidão em meio a uma multidão sou
apenas eu a procura não sei bem do quê,
sou prisioneiro de um afeto perenal...