DEPOIS, BEM DEPOIS...

Perdi-me não sei em que estação

do ano,ninguém mais soube

de mim e nem eu mesmo depois

que ouvi um estrondoso não.

O rumor dessa negação provocou

uma sensação de maldade que

maltratou que feriu abrindo

profundas cicatrizes.

E os efeitos então! Entre muitas a

primeira foi aquela que ofereceu a

impressão que as lesões foram feitas

por uma lança pontiaguda sem razão de ser.

Depois, bem depois o ostracismo,

os desencontrados de pedaços de

um sentimento agonizante, a inquietação

tomando conta, a flores morrendo em pé...

Sou cinza espalhadas pelo vento, sou

solidão em meio a uma multidão sou

apenas eu a procura não sei bem do quê,

sou prisioneiro de um afeto perenal...

Wil
Enviado por Wil em 24/02/2018
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