CULTIVANDO O AMOR

O mesmo tempo que cura nos faz passar pela dor

A tristeza que deprime renova a alma cansada

Leve é a carga só se deixa de ser amor

Alto se impõe, difícil alcance, longa empreitada;

Dedique ao amor sua parte mais nobre

Sabendo deveras ser ela inexistente

Pois o entregando não se fica mais pobre

Desmerecendo não passa pelo amor impunemente;

Seja como o amor dessa forma inconsistente

De substância transitória, quase ausente

E só cresce quando tem quem o alimente;

Se plantada em terra fértil for sua semente

Terá valido o seu trabalho e proveitosa colheita

Na terra arenosa se esgalha, morrendo lentamente.

Anderson Roberto do Rosário
Enviado por Anderson Roberto do Rosário em 22/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6261149
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