Sobrenatural.

Paixão que debruça sobre o vinho

Assenta meu cântico na saudade

Abrindo caminhos duvidosos

Para que eu haja, como dolente.

Puros serão teus dias nesta cama

E o instante que lhe sigo clandestinamente.

Jaz como seu amante lírico

Debutando olhares pelo espaço!

Dê-me aquela taça pequena

E me sinta, pândego em seu gosto

Ilhando o meio da sua boca!

Se vou te amar, amarei confins

Pois, necessito de você, diábolica

Como minha força sobrenatural!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/02/2018
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