ABJETO
Pra que iludir enganar,
tentar conquistar alguém
oferecendo falsas promessas,
não seria enganar a si próprio?
Por que demonstrar ou dar
a entender uma inexiste carência
apenas para aumentar uma
ignóbil lista de conquista?
Pra que mostrar o melhor do
amor de um lado que muitas
vez não se conhece e se sabe
que existe é só por ouvir falar?
Colorir a esperança com um estilo
engalanado para se criar expectativa
sobre um futuro promissor, não seria
como atuar em um palco mal iluminado?
Não! Não convém provar esta taça
de fel, não é adequado conviver em um
mundo fictício contendo uma lua escondida
entre nuvens que denunciam chuvas...
O amor é grandioso demais, em
nenhum momento ele decepciona,
se com ele não se pode construir
destruir, é coisa que ele nunca incentivou.