A COLHEITA

Senhor, ceifa a minha vida,

Recolha a minha alma suja,

Leva-me para onde desejares,

O vale dos adúlteros talvez...

Senhor, terá sido o amor meu pecado?

É a danação eterna, minha paga?

Então Deus das injustas virtudes dos homens...

Atira-me a cela em chamas pois confesso: Amo-a! Amo-a!!

Eu não escolhi amá-la Senhor!

Mas eu escolhi amá-la sendo de outro.

Senhor, "senhor"... tu em momento algum amou a Madalena?!

Será que castigas homens como eu por que te roubaram teu amor?

Então pelo que esperas meu Deus!

Pelo que tu esperas para castigar-me?

Nada mais há na vida para mim...

A não ser danação por amá-la assim.

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 21/02/2018
Reeditado em 02/05/2021
Código do texto: T6259803
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