Silêncio.
Espelho, às margens do meu silêncio
Louco e moralmente desnudo
Quero encontrar o prazer intenso
Que no leito encobre o meu orgasmo!
Ame-me, mate-me, ó epifania
E entre seu corpo, me banhe secretamente
Ponderando calor na minha alma
E no dorso da minha bela cama!
Gates esta minha alma gêmea
Penumbra-se nas asas da eloquência
E no solarengo do meu espírito!
Funâmbulo, em drama lucidante
E casta, atesando perfume
Induzindo-me, seus olhares esmeraldinos.