Silêncio.

Espelho, às margens do meu silêncio

Louco e moralmente desnudo

Quero encontrar o prazer intenso

Que no leito encobre o meu orgasmo!

Ame-me, mate-me, ó epifania

E entre seu corpo, me banhe secretamente

Ponderando calor na minha alma

E no dorso da minha bela cama!

Gates esta minha alma gêmea

Penumbra-se nas asas da eloquência

E no solarengo do meu espírito!

Funâmbulo, em drama lucidante

E casta, atesando perfume

Induzindo-me, seus olhares esmeraldinos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/02/2018
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