Olhos que inquirem

Desnudo diante de teu olhar

Despido de minha vontade

Do meu querer, pouca realidade

Com o coração louco a palpitar

Com furta-cor indefinível por mim

A querê-los decifrar por um momento

Fico inquieto sem conseguir, tormento

Mas feliz por contemplá-los, sim

Inquirido por eles, enfim

Não há outra resposta esperada

Sucumbindo em luta desesperada,

Que não seja um sonoro sim

Não há quem os possa resistir

Diante de sua força de atração

Entrego-te meu ser, vou repetir

Entrego a te meu coração.

ADRIANO CANTANHÊDE
Enviado por ADRIANO CANTANHÊDE em 20/02/2018
Código do texto: T6259203
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