Quem disse que vampiro não faz amor

Porque minha alma precisa de sua luz eterna
e meus olhos enigmático dos seus olhos etéreos,
para não se perder na névoa infernal.
Quem disse que vampiro não faz amor,
o prazer obscuro de um submundo é latente,
comparado a borboleta que sai do casulo
misturado a lábios de sangue
É absurdamente assombroso!
Eu quero tocar seus lábios mortais doces
e provar com um beijo seu sangue delicioso.
Sinta-o fluir, acariciando minha pele congelada.
Estou numa fase vampírica como nunca.
Me identifiquei profundamente com o poema...
No que se refere ao desejo pelo proibido,
desejo que no final acaba na morte mais desejada,
mais deliciosa e mais ardente que no momento
gostaria que pudesse ser real.
Se tivesse de morrer agora,
desejaria empalidecer no corpo perenizar
e gélido de um vampiro.
Mas eu sorvo teu veneno alucinante
Venha comigo, minhas noites são eternas,
juntas, vamos satisfazer nosso apetite carnal.
Belo mortal que você se tornou
a única luz que eu posso contemplar,
da escuridão funeral do meu canto
Marcia Eli
@Direitos Reservados
marcia eli
Enviado por marcia eli em 19/02/2018
Reeditado em 29/06/2021
Código do texto: T6258700
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