Ninfa e mochileiro
Sobre a imensidão do triângulo estelar Mineiro
O menino, mochileiro, transporta novos amores.
Carangola, princesinha da mata; zona proibida
Quem por ventura ousou desbravar-te?
Sereia em Minas, como podes?
Terra ausente de mar....aqui te vejo Ninfa!
Compreendo “nem faz falta o mar”¹
Tú cantas às margens do Carangola
Onde me vejo naufragar agora!
Como fecunda o amor entre mochileiro e Ninfa?
Que não seja eu infeliz como Apolo.
Não se transforme perante mim em Loureiro.
Carrego-te hoje em meu peito, com afago
Não permitas, que caiamo-nos sobre Gaia
Sem antes tê-la em flama, ardor, gozo.
Pois será pelo apreço e infantil desejo
Que te espero com arquejo a dar-lhe um beijo.
¹“Nem faz falta o mar” Musica, Minas das violas. Cesar Menotti e Fabiano.