Amar em silêncio
Amar em silêncio
Deixa a alma entorpecida
Conter os anseios do querer
É se asfixiar em real sopro de vida
Mergulha-se no escuro de dia
Sem poder a luz ocultar
E diante do forte clarão,
Olhos ardentes a lacrimejar...
O querer nega se libertar
De inebriante tormento
Fazendo da emoção um algoz
A aprisionar delicados sentimentos
Tal qual correnteza profusa
Imenso volume de amor contém
Porém, em represa profunda,
No segredo de suas águas, o mantém