Eu não quero!
Os teus beijos tinham um, não quero!
Que arrepia-me até hoje só de pensar.
O teu não era um sim!, maravilhoso!
Que a cumplicidade dos teus olhos não negavam
Era mais ou menos um...quero ver se tu me pegas!
Os meus lábios chegavam aos teus lábios
Sempre com os olhos fechados, nunca entendi por que.
Era um lugar perigoso, incandescente
Gostoso de passar o tempo mordiscando até adentro deslizar.
O meu defeito tu conhecias bem
Eram as minhas mãos calorosas
Que não paravam quietas
A esquerda ia pra cima
A direita voltando pra baixo.
Num vai e vem frenético
Pareciam persistentes como as ondas do mar.
Eu na verdade procurava escultuar os teus encantos
Compactar as batidas dos nossos corações.
Pois sabia que até na hora da maré cheia
Eu podia ainda me controlar
Ver tu dizeres palavrões de amor
Era delicioso, logo tu tão recatada!
Dizendo aonde eu deveria chegar
E por quanto tempo ficar.
...É, assim foi
Não é mais, mas já foi
Tu não podes negar!
Aonde estás nesses últimos tempos?
Que caminhos tomastes,
Ouvistes as nossas músicas novamente?
Tens amado mais, tem sofrido, és feliz?
Eu, muitas coisas eu vivi
Se amei novamente? Sim
Alguns amores que pareceram também eternos como o nosso.
Quantos amores, quantas luas
Quantos mares gelados
Molharam o meu corpo, e quantas areias pisei.
Na tua ausência eu fui tão feliz
E tão infeliz quanto se pode ser.
Mas eu tenho que confessar
Lembrando aquele teu... eu não quero!
Arrepia-me até hoje, só de pensar!