Manhâ de Carnaval...
Meu pai queria o pasto roçar
Para que o gado sossegado pudesse pastar
Pasto assim todo verdinho
Que acaricia a planta dos meus pés com carinho
Menina que corre livre ao léu
E atende pelo nome bíblico de Raquel
No sítio morava um velho colono
Que há muito havia perdido a visão
Terra cujo Jesus é o único Dono
Abra as asas do meu meigo coração
Moça que não sabia ser sagaz
E que foi trocada até pelo carnaval
Por um rapaz
Mas isso lá no fundo
Não chegava a ser uma pena
Se ele preferiu os prazeres do mundo
Esse mesmo mundo há de trazer
Um amor para essa singela morena
O velho colono dizia
Que sempre no verão
Desafiando toda aquela imensidão
Brotava uma orquídea flor
Branca e imaculada
Como uma noiva a espera do amor
E que ao ser tocada pelo sereno
Se tranformava numa simples moça de rosto moreno
Que ali no meio das ervas daninhas
Ela sorria...
Brincando de não se sentir sozinha
E que quando a foice ia ceifar a flor
A moça chorava...
Para que chovesse pingos de amor
E a flor pudesse desabrochar
Mas apenas o colono cego a via
No mais era tudo superstição
Pois em plena semana de folia
Não há de existir uma moça assim não...
Meu pai queria o pasto roçar
Para que o gado sossegado pudesse pastar
Pasto assim todo verdinho
Que acaricia a planta dos meus pés com carinho
Menina que corre livre ao léu
E atende pelo nome bíblico de Raquel
No sítio morava um velho colono
Que há muito havia perdido a visão
Terra cujo Jesus é o único Dono
Abra as asas do meu meigo coração
Moça que não sabia ser sagaz
E que foi trocada até pelo carnaval
Por um rapaz
Mas isso lá no fundo
Não chegava a ser uma pena
Se ele preferiu os prazeres do mundo
Esse mesmo mundo há de trazer
Um amor para essa singela morena
O velho colono dizia
Que sempre no verão
Desafiando toda aquela imensidão
Brotava uma orquídea flor
Branca e imaculada
Como uma noiva a espera do amor
E que ao ser tocada pelo sereno
Se tranformava numa simples moça de rosto moreno
Que ali no meio das ervas daninhas
Ela sorria...
Brincando de não se sentir sozinha
E que quando a foice ia ceifar a flor
A moça chorava...
Para que chovesse pingos de amor
E a flor pudesse desabrochar
Mas apenas o colono cego a via
No mais era tudo superstição
Pois em plena semana de folia
Não há de existir uma moça assim não...