Rios da alma
guardavas segredos no início
das tempestades.
sobrevivias aos temporais
nas muralhas do meu ser.
passavas dizias:
aproxima-te.
eu fechava os olhos e ouvia
o eco do meu próprio grito:
estou aqui.
desabafei neste poema
para acalmar a loucura
do vento nos rios da
alma.