EM MIM AINDA VIVE...

Fiz uma autoanálise de mim

e não gostei do que vi e muito

menos do que senti, pois, não

sabia que havia tantas comoções.

Também não deixei de espreitar

a carga de saudades que o meu

coração vem suportando não é

à toa o constante sufoco de seu clamor.

Vi ainda que o meu desejo de viver que foi

motivo de prazer encontra-se nos

braços da inércia acomodado em

qualquer parte do acaso.

De tudo aquilo que motivou a causa

meu reparo maior incidiu sobre uma

lamentosa indagação sem aparente

princípio que diz...quanta espera de você...

Saudades camufladas, frio em pleno verão

fôlego anelante em que parte do mundo

você se encontra? Entenda, uma vez por todas

que em mim ainda vive o seu semblante...

Wil
Enviado por Wil em 03/02/2018
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