EM MIM AINDA VIVE...
Fiz uma autoanálise de mim
e não gostei do que vi e muito
menos do que senti, pois, não
sabia que havia tantas comoções.
Também não deixei de espreitar
a carga de saudades que o meu
coração vem suportando não é
à toa o constante sufoco de seu clamor.
Vi ainda que o meu desejo de viver que foi
motivo de prazer encontra-se nos
braços da inércia acomodado em
qualquer parte do acaso.
De tudo aquilo que motivou a causa
meu reparo maior incidiu sobre uma
lamentosa indagação sem aparente
princípio que diz...quanta espera de você...
Saudades camufladas, frio em pleno verão
fôlego anelante em que parte do mundo
você se encontra? Entenda, uma vez por todas
que em mim ainda vive o seu semblante...