ÚLTIMAS RIMAS
Se eu pudesse, apagaria a solidão,
prenderia na palma da minha mão,
aí talvez,conseguisse sonhar.
Seria presa num frasco de marfim,
seria amarrada num pano de cetim,
para nunca mais ,ver o seu olhar.
Se a lembrança, pudesse prender,
tambem se pudesse tudo esquecer,
não seria de sua saudade cativo.
Faria com a vida esse contrato,
trocaria por matas e um regato,
passaria a viver num mundo nativo.
Dor que fere, e em continuar teima,
e sinto, até em meu sonho queima,
suportarei, até meus últimos dias.
Não tento mais,romper essa barreira,
deixarei que queime nessa caldeira,
as últimas rimas, de nossas poesias.
Se eu pudesse, apagaria a solidão,
prenderia na palma da minha mão,
aí talvez,conseguisse sonhar.
Seria presa num frasco de marfim,
seria amarrada num pano de cetim,
para nunca mais ,ver o seu olhar.
Se a lembrança, pudesse prender,
tambem se pudesse tudo esquecer,
não seria de sua saudade cativo.
Faria com a vida esse contrato,
trocaria por matas e um regato,
passaria a viver num mundo nativo.
Dor que fere, e em continuar teima,
e sinto, até em meu sonho queima,
suportarei, até meus últimos dias.
Não tento mais,romper essa barreira,
deixarei que queime nessa caldeira,
as últimas rimas, de nossas poesias.