SUAS CURVAS
Teu corpo, percorro ele à noite, quando o sono
Te embala; Cada curva dedilho, vivo horas
De amor; Desejo imenso de fazer contato
Colher o mel, que me nutre; Poder assim e
Sempre suprir a vontade extenuante de ter
Meus dedos passeando ligeiros, amorosos
Sedentos, ainda que saciados da pele
Do frescor que exala esse perfume
Acordo-te soprando a sua nuca
Um suave beijo, contato boca
E lóbulo da sua orelha, isso
Desperta em você os deleites
Que adormecidos lutavam tanto
Contra o sono que vencido rendeu
Seus domínios impenetráveis à libido
Agora entregues aos braços um do outro
Todos os prazeres da carne desfrutaremos