NO TALO DE UM PÉ DE ALFACE

Corta-se com a tesoura

Aquilo que vem da lavoura

Ou quem sabe de uma horta

É quando a poesia renasce

No talo de um pé de alface

A inspiração é o que importa

E quando a cede se abate

Um sorvete de chocolate

Com sabor de beijos e avelãs

Da boca bem desenhada

De minha doce namorada

Na brisa fresca das manhãs

Depois da cesta dos lençóis

Vamos a sombra dos girações

Porque o amor continua

No quintal do doce lar

Até a tarde se acabar

E continuarmos ao clarão da lua!

Escrito as 16:09 hrs., de27/01/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 27/01/2018
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