NO TALO DE UM PÉ DE ALFACE
Corta-se com a tesoura
Aquilo que vem da lavoura
Ou quem sabe de uma horta
É quando a poesia renasce
No talo de um pé de alface
A inspiração é o que importa
E quando a cede se abate
Um sorvete de chocolate
Com sabor de beijos e avelãs
Da boca bem desenhada
De minha doce namorada
Na brisa fresca das manhãs
Depois da cesta dos lençóis
Vamos a sombra dos girações
Porque o amor continua
No quintal do doce lar
Até a tarde se acabar
E continuarmos ao clarão da lua!
Escrito as 16:09 hrs., de27/01/2018 por