Olhos Noturnos.
Amor de face, olhos noturnos
Ferida que abre, tempo perdido
Paz que governa, solo sagrado
E vida vazia, sofrida distância.
Ver-te ó solidão rubra acautelar
Doem as palavras em algum começar
E não mais, no intenso repousar
Quero, estar próximo se me chamar.
ó sina, grau da maldita escuridão
traga, prata, num punhado de pão
me lance, na quimera dos leões.
Hoje, sou peste na negra estação
Ontem, eu fui mera, abreviação
Amanhã, eu morrerei no seu coração!