Fado Pelágico.

Amor que nas margens se faz eterno

Preso, desperta o seu grande interior

Que por morrer, sangra no soar cristalino

E renasce, nas madrugadas frias.

Fé calhorda, em ramos esmeraldinos

Grita, salta, de além sapateia

Às vezes, pelo céu sem estrelas

Embora disfarce, algumas proezas.

Mulher que me surge repentina

Teus olhos, migram a natureza

Endeusando flores mirabolantes.

Nesta vida, somos fado pelágico.

Atravessando inúmeros labirintos,

Pois junto de mim, sois a minha profecia!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/01/2018
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