Lua de Primavera.
Brinda-me somente o anoitecer
E o amor nas minhas lágrimas
Tendo sua boca em meus lábios
Indo e vindo de cada sôfrego.
Mas no azul do céu da sua alma
Banhe-me ao seu lado acalmado
Formando luz que vão para as estrelas
Brilhando sempre primitivamente.
Será que de outrora fui sincero
Bem, dirás que lhe amei de verdade
Soberana me amastes bem mais.
Cristais quebrados, banhados no mar
Tão deusa de minha ré mortalha,
Ver-te me ei, ó lua de primavera!