MAGIA

Levantei com os olhos deitados pra chorar,

o corpo cansado de tanta coragem,

súbito tomado de vagarosa saudade

a calar lágrimas taciturnas e cantar

que eu não te vi chegar na escuridão

da luminosa pedra que palpita

e talhar teu nome em verbo que evita

de significado clarear o apagão,

prostrado em café e pão alvitro

o inexorável compromisso que me fará

temer cada hora em monossílabo

onde existo no vazio que separará

minha ausência sonora e fria

do teu nome risonho que é Magia!

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 25/01/2018
Código do texto: T6236242
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