A Ilha
Eu era ilha deserta banhada por ondas tempestuosas,
Meu sol era o que clareava a solidão de minhas areias ao horizonte,
Minhas palmeiras ventavam os desgostos das desilusões,
Mas em meu porto você chegou,
Eu, ilha deserta me senti arquipélago,
Sob as águas meu corais cheios de vida,
As ondas se fazem batidas de um coração,
Ah, esse amor como a brisa da ilha, eu vejo, tudo está sorrindo,
E quando mais um dia nascer, lembrarei do seu primeiro olhar,
Lugar onde a noite se faz berço da paz, por não ser ausente o espírito de um outro que o completa,
Que quase desistindo deu seu último passo, se deu na direção correta,
São seus sorrisos os ventos do sul que sopram as tempestades para longe,
E assim brilha meu sol por mais um lindo dia,
Para que não se haja mais medo do amanhã