SUSPIRO
Não acreditava na saudade
Mas colecionava lembranças.
Não temia luz, nem trevas
E seguia, sem reservas, por lugares estranhos.

Tinha a cabeça vadia, cheia de poesia

A escorrer  pelos sonhos
Real e singular imagem, que por exótica vontade
Não desfazia o encanto.
Bastava surpreender um vago sorriso
Para se fazer descrente de uma verdade, sequer...
Enquanto o tempo escorria...
A vida, que a um sopro devia,
Cantava para aquela mulher!

 
dacosta
Enviado por dacosta em 22/01/2018
Reeditado em 30/07/2018
Código do texto: T6233294
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