SUSPIRO
Não acreditava na saudade
Mas colecionava lembranças.
Não temia luz, nem trevas
E seguia, sem reservas, por lugares estranhos.
Tinha a cabeça vadia, cheia de poesia
A escorrer pelos sonhos
Real e singular imagem, que por exótica vontade
Não desfazia o encanto.
Bastava surpreender um vago sorriso
Para se fazer descrente de uma verdade, sequer...
Enquanto o tempo escorria...
A vida, que a um sopro devia,
Cantava para aquela mulher!
Não acreditava na saudade
Mas colecionava lembranças.
Não temia luz, nem trevas
E seguia, sem reservas, por lugares estranhos.
Tinha a cabeça vadia, cheia de poesia
A escorrer pelos sonhos
Real e singular imagem, que por exótica vontade
Não desfazia o encanto.
Bastava surpreender um vago sorriso
Para se fazer descrente de uma verdade, sequer...
Enquanto o tempo escorria...
A vida, que a um sopro devia,
Cantava para aquela mulher!