Tardio amor

Quisera eu poder amá-la tão verdadeiramente desejo

Que a dor causada em minha razão doesse menos que em meu peito

Porém o amor a mim tarde aparece, visível e ao mesmo tempo distante

Como amor do sol a lua, um brilho de afeto temporário e constante.

E nem mesmo em meus sonhos de poeta sonhador , criador da ilusão

Senti tamanha desolação de ver a inocência perdida em um jovem coração

Um coração em que a honra se faz mais presente que seu bem estar pessoal

E que se coloca em uma peça que não tem papel, pois não é boneca teatral.

Com o surgimento dos raios da alvorada, seu olhar desperta caminhos

E de cada lágrima uma fibra de força é forjada, mesmo caminhando sozinha

Quisera ser o protetor de seu ser, tê-la em meus braços e a amar.

Amar o amanhã que com sigo minha dama, trás a esperança e vontade de viver

Sem o temor da ausência da honra, da virtude ou fé esquecida pelos mais cristãos

Paixão noite tortuosa de verão , amor doce brisa de inverno que acalenta o coração.

Sueli Zubinha
Enviado por Sueli Zubinha em 20/01/2018
Código do texto: T6231030
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