Degrau

Nesse corpo que me emprestas

no justo degrau, eis que tantos

foram e tantos ainda virão,

habita bacante alma libidinosa,

que, faltando-lhe coragem

ao real, viaja em pensamentos

seus fantasiosos enredos, no

campo onde há liberdades,

não há medos, tudo é passível,

tudo é permissível...

Ancorada em mercadológico

ilusório, faz cortina de fumaça,

vende o que não entrega ou

entrega sob condição...

Sem conhecer o passado,

aguarda o próximo passo,

alguma explicação, talvez,

sê necessário, o perdão,

no próximo degrau...

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 20/01/2018
Código do texto: T6230953
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