NADA!

Depois de tanto tempo

não demos existência a nada,

e ele, o nada, aproveitou-se

do tempo e nos soterrou no passado.

Se perguntarem não sei responder

se foi maus-olhares e presságios,

sei que do que vivemos nada do

nada nos faz saudades.

Confesso devo me entregar

aos atos de contrição afinal

fui coparticipante ao bebermos

a gota do orvalho frio...

Ademais, julgamos que o amor

era um fogo que ardia sem sentir

mas que ironia, entre nós

nunca houve prazer inteiro...

E vivemos, por assim dizer,

sem nada saber das maravilhas

contidas em um sentimento, quem

sabe aprendamos com a parte do

passado que existe no presente...

Wil
Enviado por Wil em 19/01/2018
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