Lirismo
O teu lirismo cativou a minha flor da alegria
Na aurora inesquecível dos dias da poesia
Noites dos versos quando queimava o coração
Nas labaredas da papelada, no vulcão da criação
O teu lirismo capturou-me sem permissão
Acorrentou-me naquele tempo amante da ilusão
Nas janelas inesquecíveis da sublime vida
Na corrente fogosa da escrita atraída.
Se as mãos tivessem a seiva que acarinha
A inspiração não se ausentaria nas linhas
Nem o encontro das almas seria uma utopia.
As nossas mãos na escrita paladina
O calor do amor aos versos é fogo que fascina
O vulcão eternamente vivo da Pura Poesia.