Sigo sua estrada
Sigo sua estrada
Estava pensando em você. Onde foi que errei, que erramos. Como pode, tudo aquilo desmoronar. Sonhávamos acordados, com amor, felicidades, a nossa bebê, tudo normal, na carruagem da paixão. Um amor desenfreado, louco, gostoso, insubstituível, safado de fazer inveja, a nós mesmos.
Prevíamos a perfeição deste par, até na cadeira de balanço, nos longos anos da vida. Cadê você, onde estou eu? Por que nos perdemos, num simples; alô. Parem o mundo, quero descer. Tá tudo errada.
Vi, vivi, sonhei, nossa eternidade, nos conselhos de um velho apaixonado. Tudo tinha você... tudo tem você. Quero tudo, só com você. Só por ti, eu vou pra lá de Salvador.
Separados, nossos sonhos parecem uma utopia, juntos, somos reais, dois em um. Preciso de você. Vem, eu te quero. Falta tão pouco.
Construímos com nuvens, nos jardins do paraíso, usando os mais belos tijolos do amor, uma fortaleza intransponível.
Agora, do lado de fora, não tem sentido ver aquilo tudo, vazio.
Vem, pega eu, vamos prá lá. Só você sabe, como chegar a nosso Taj Mahal. De olhos fechados, sigo-a, não ando sem sua mão. Há muito tempo, me entreguei e sou conduzido por seu amor.
Sozinho, no silêncio da noite, tenho medo e fico esperando você. Minha dona, a mulher que com seu olhar, nos faz amar.
Falta tão pouco.
Te amo.
Quero percorrer sua estrada, com destino à felicidade. Está, não vejo sem você.
Paulo Cesar