CONFESSIONAL

Não desejo um amor que me perturbe

E que em mim se infiltre causando danos...

Não desejo uma paixão que me enlouqueça

E que inunde minha alma de alegorias...

Desejo um amor que me renove, sempre!

Mas que não seja como o Sol e a Lua, constantes...

Desejo uma paixão que arrebate de mim sabedoria

Para que possa eu apaixonar-me pelo que é excelso!

Não desejo um amor que me faça vítima da dor

E que me enclausure num constrangimento íntimo...

Não desejo uma paixão que me queime a razão

E me carregue para um deserto onde não haja oásis...

Desejo um amor enfeitiçado da paixão sublime, etérea...

Que me faça juiz de mim e que não se denomine miséria!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/01/2018
Código do texto: T6228137
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