LAGRIMAS DE UMA SAUDADE.

Tento entender qual o momento que me vem de você um vazio de aspiração, mesmo que haja um mundo referto de convicção, e eu tendo os teus olhos e os teus braços sempre perto de mim a me amparar, para que eu faça parte de você só ao me dirigir ao teu olhar. E até me faço oponente ao momento passado, tendo o cuidado de cuidar do tempo presente, me arresto aos teus sonhos em consonante corrente, dos sons prenhes de uma nascente.

E o que tenho a te dizer, se nesse renascer é feito com o teu encanto em sintonia, esse momento que me faz ficar estreitando a noite com o dia, posto que te prenuncio ao te descrever, quando o faço na quietude do anoitecer, para te escrever em poesia, com obras e versos de sabedoria. E na colheita das lagrimas de uma saudade, aonde se afincam raízes da eternidade, essa verdade que é sempre escrita pelo coração, com uma ação germinada em alento, pelo vento da minha emoção.

E eu sempre vou estar à procura do teu afago, em busca do teu carinho, esse involucro imago perfeito, feito um acúleo ou um espinho, esse preceito que vem com o teu jeito de Amar, em uma escala ascendente, somente no mistério do teu desenhar, ou de como te retratar. E tomado de imenso Amor com raios de brandura, me alimentado pela tua doçura, me aninho no teu regaço, esse espaço aonde eu me refaço, com a ternura do teu abraço.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 15/01/2018
Código do texto: T6226451
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