ARREPIOS
 
Nunca deixe de beijar
A minha submissa nuca
Devagar, bem devagarinho!

É lá que se abre as portas
Das comportas dos arrepios
Vá devagar, bem devagarinho!

Roça a sua língua na minha coxa
Beije e mordisque meu quadril viril
Vá devagar, bem devagarinho!

Por que a pressa?
Que exploda bem devagar
O nosso carinho
Devagar, bem devagarinho