DO NADA
É como se de repente todas as luzes fossem acesas
O sol tomasse vida em pleno breu e, ofuscasse as estrelas
Um olhar surgiu, emergiu do nada encantou
A boca fez-se caverna profunda e desejada
Cabelos cor da noite queimaram as retinas
Linda menina, encanto sereno, loba faminta
Teu olhar por mim passeia, semeia vontades
Teu sorriso abre espaços, quero teu regaço
Entre pernas e abraços, te amasso
Que fez de mim, te querer assim do nada
Teus pelos, cabelos sedosos
Teu cheiro sufoca, teu gosto envenena
Sufoca-me com teu cheiro
Mulher mata-me com teu néctar
Absurdo não tê-los
Impossível não vive-los