DO NADA

É como se de repente todas as luzes fossem acesas

O sol tomasse vida em pleno breu e, ofuscasse as estrelas

Um olhar surgiu, emergiu do nada encantou

A boca fez-se caverna profunda e desejada

Cabelos cor da noite queimaram as retinas

Linda menina, encanto sereno, loba faminta

Teu olhar por mim passeia, semeia vontades

Teu sorriso abre espaços, quero teu regaço

Entre pernas e abraços, te amasso

Que fez de mim, te querer assim do nada

Teus pelos, cabelos sedosos

Teu cheiro sufoca, teu gosto envenena

Sufoca-me com teu cheiro

Mulher mata-me com teu néctar

Absurdo não tê-los

Impossível não vive-los

nardobelchior
Enviado por nardobelchior em 11/01/2018
Código do texto: T6222752
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