Repetida embriaguez
Dancei a Valsa do meu morrer
Ao meu sofrer bendigo
Não quero o compromisso
De chorar em cada entardecer
Bebi o licor errante
Olhei-a por um instante
Vi-me cair de uma vez
Nessa repetida embriaguez
Rogo ao amor entre tantos
Entre meus desfeitos encantos
Entre os meus repetidos prantos
Entre aniquilados sonhos
Ei de me esvair na solidão
Alheio ao esperar de cada dia
Ser sozinho já me é solução
Ser só me será somente alegria