O botão e a flor
O botão e a flor
Assim, quando nestas horas chego
Vejo você a balbuciar meu nome
E aquela esperança que havia
Chegara para mais um dia
Então, nesta peregrina aurora
Você chora ao deleite
Da filha que afaga no colo
E as mãozinhas entrelaçando seus cabelos
Que a faz sentir presente
E com o brilho da luz resplandece
Na suavês das mãozinhas quente
Seus fios eletrizam e seu olhar
Fixa os olhos, que entre mamar
Pondera a macies, dedilhada
E o tato puro puríssimo
Diz para as mãos maternal
Sacie oh! Mamãe meu corpo quente
E com seu morno calor corporal
De purpura rutila e fina flor
Afagos consomem a ternura
E o íntimo do maternal amor.
Edye