O botão e a flor

O botão e a flor

Assim, quando nestas horas chego

Vejo você a balbuciar meu nome

E aquela esperança que havia

Chegara para mais um dia

Então, nesta peregrina aurora

Você chora ao deleite

Da filha que afaga no colo

E as mãozinhas entrelaçando seus cabelos

Que a faz sentir presente

E com o brilho da luz resplandece

Na suavês das mãozinhas quente

Seus fios eletrizam e seu olhar

Fixa os olhos, que entre mamar

Pondera a macies, dedilhada

E o tato puro puríssimo

Diz para as mãos maternal

Sacie oh! Mamãe meu corpo quente

E com seu morno calor corporal

De purpura rutila e fina flor

Afagos consomem a ternura

E o íntimo do maternal amor.

Edye

Edye
Enviado por Edye em 08/01/2018
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