Eis quem sou...
O tempo é o meu pai...
A morte a minha mãe.
Onde à frente e solitário se vai...
A vista passa inebriante e aos guardiães.
Eu vivo em constantes variações...
Invadindo reflexos e espelhos invertidos.
Tento compreender, quais os reais motivos...
Me fazem entrar e sair, destas situações.
Lutando eu carrego infinitas lágrimas e um aperto...
Somente para chegar no meio de tudo qual vou adentrar.
São paralelos os eixos quânticos no florido campo aberto...
D'entre ele uma eufórica e bem passageira alegria de chegar.
Não sou uma, mas posso ser todas em uma.
É realmente um labirinto cheio de infinitos reflexos...
Onde busco a certeza de tal qual, estais tão viva a liberdade.
É tão absurdo e um escândalo de tudo aos reflexos...
Quais circulam na possiblidade de ida e volta da idade.
Sou a criação viva, de vários reflexos...
No tempo e na sorte, sou o espelho.
Minh'alma sentia um pulsar intrínseco...
D'entre o reflexo, onde há sempre um outro reflexo.
Sufocando-me em sombras, mas chegaste ao chão...
Qual todavia encontra-me à sorrir, em um forte clarão.
D'alma...
N'alma...
Eu tenho um insight, qual junto chega-me com uma alusão...
São interpostas somente à mim, pois à ti és sempre um não.
Faíscas saem por todo o seu coração, qual saí gritando:
"Amo-te assim, bem como eu amo-te".
Eu ouço bem baixinho uma música...
Extrínsecamente um tilintar que vêm .
A abundância se incide na busca...
Com o eco do som à tripudiar o que não têm.
A esperança é insana por alguém, qual vou encontrar.
Reflexos do reflexo, quais adentram o meu reflexo...
Fazeis de tudo, qual o vazio e a imensidão não carregarão.
Para d'entre o meu ser do entreposto à você, caí em anexo...
As luzes, gritos, risos, tumultos e os lamentos que saltam o coração.
Estás à frente com a sua impetrada alma à me esperar...
Não sabeis, mas nosso encontro és tão somente inevitável.
Seus olhos iluminados e perdidos em um momento no ar...
Aguardando tão puro e desejoso ao meu abraço amável.
Eis que não seja o único, mas o próximo do próximo e próximo...
Eis que serão infinitos e não apenas sopros acalentados em dor.
Eis à todos, quais sonham comigo mesmo quando não sou dócil...
Eis que serão infinitos e não apenas desejosos sonhos de amor.