O PAPEL DA REALIDADE
Se sou poeta é porque escrevo
Coisas de alto relevo
No papel da realidade
Sobre o tapete vermelho
No quarto tem um espelho
Para a rainha da felicidade
Retocar sua maquiagem
Vamos zarpar em viagem
No navio da Corbelândia
Que parte na madrugada
Durante a noite enluarada
Saindo da Vila de Lusiania
Vamos dar um giro pelo mundo
Que em meados de um segundo
Retornaremos ao leito
Ao ressonar do prazer
Quero sentir sem ver
Ela dormindo no meu peito!
Escrito as 19:34 hrs., de 05/01/2018 por
Nelson Ricardo