PAIXÃO PROIBIDA

Estou mergulhado no absurdo da paixão proibida.

Fiz-me refém encarcerando futilmente a minha vida.

Sinto-me vigiado descaradamente, acusado pela minha nobre consciência. Vivo um conflito de valores desmoronando em dissabores exterminando a inocência. É corpo alma em atritos noite e dia ouço gritos! O maldito e o Bendito; são as vozes do infinito querendo me convencer. Já nem sei no que acredito, peço alguém pra me defender. De mim mesmo de tal postura, da minha efêmera loucura de não saber a essa altura se mesmo assim quero viver. Então me prostro em reverencia suplico pedindo clemência e apelo com eminência alguém pra me socorrer. Se os deuses não me ouvirem nem favoráveis a mim agirem livrando-me de mim mesmo, serei mais um desvairado, vivendo acorrentando pela paixão açoitado por não ter sabido amar...