Fumaça de Amor
Eu estava em um jardim todo florido, talvez mais atraente que o Éden
O céu era de um brilho muito azul, tão lindo como o calmo mar
Tudo ali era feito de tão grande paz, mas o amor ninguém detém
A beleza era divinamente criada por si só, todos ali deviam se amar

De repente vi que uma nuvenzinha negra se formou no céu
Pensei comigo, vai chover pingos de cristal neste paraíso
Peguei carona nas azas do vento, que me envolveu suave como o véu
A cada volta que o vento dava eu lhe entregava um sorriso

Por horas sobrevoamos aquele jardim de amor eterno
A nuvem negra crescia sobre o céu, e aos poucos foi ficando calor
La de cima avistei um ser deitado sobre o verde chão, com um olhar meigo e terno
Do seu peito saia labaredas de fogo, seu coração era devorado pela chama do amor

O vento o cochichou alguma coisa aos ouvidos do Ser que estava caído ao chão
Ao se levantar dali, revelou-se a mais belas de todas as criaturas terrenas
Com os olhos atirou flechas das chamas do amor ao meu coração
Toda fumaça sumiu, quando nosso amor floresceu das chamas, em uma noite serena.
Francisco Carlos da Silva Caetano
Enviado por Francisco Carlos da Silva Caetano em 03/01/2018
Reeditado em 03/01/2018
Código do texto: T6215775
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