Doce Odalisca
Zingara nua, ó índia do deserto,
vi teus seios bem de perto,
molhados pela chuva de certo Oásis,
quando o prazer nos abraçou sem fim...
Tuas curvas eram como as dunas valsadeiras,
Odalisca pura e de feitiços, cheia,
que entrou em meu corpo como lava pelo avesso,
deixando-se ser permitida pelos meus desejos
e um certo olhar de homem.
Te beijei pela última vez e joguei o sabre fora.
Resolvi partir, fui-me embora,
Já não aguentava mais ladear teu corpo nu,
cheio de roupas encantadas.
Mas te peço, vinde e me abraça.
Ama-me novamente e anda comigo em outra estrada,
com os mesmos desejos de ontem
e os mesmos doces beijos molhados...