DO PRÉDIO
Eu aproveito maravilhas naturais
Ou maravilha natural, a vizinha
Dividido entre sentir o vento
Sem nenhuma pretensão minha
E ficar inquieto e esperançoso
Brisa traga este aroma gostoso
Exalado daquela ilustre moçinha
Não sei se vejo o belíssimo mar
Tantas curvas e ondas admiro
Ou me perco em perfeitas curvas
Na tua onda contagiante insiro
Navegando por estético oceano
Se afogando,talvez até nadando
Pra terra firme e segura me retiro
Do prédio culparia a forte maresia
Antes intacta vitalidade corromper
Ou então abandonaria a hipocrisia
Verdade cruel passar a reconhecer
Apartamento paisagem não importa
E sim o que reside pertinho da porta
Moradora que não consigo esquecer
Jonnata Henrique 26/12/17