DO TEMPO...
Em que eu te amei, daquele tempo,
Eu lembro muito e... ao mesmo tempo, muito pouco.
A vergonha não deixa os momentos virem à tona,
E o arrependimento mereja meus olhos a ponto de cegar-me a alma...
Será que eu tenho alma?
Você diria que não... as cenas que vivemos diriam que sim...
Eu não sei. Eu não sei mesmo... Por que as vezes é preciso Morrer para saber se temos alma ou não... E eu ainda estou vivo.
Que eu sorria para você restou muito pouco em mim,
E de seu sorriso para mim, sobrou... nada.
E não é para menos!
Dizem que a solidão é ruim... somente quando não sabemos por que, só que eu sei...
Em que eu entrei em seu mundo depois de muito esperar, por anos a fio...
E quando finalmente eu entrei, eu não soube como morar em seu coração...
E senti-me perdido em um labirinto, de meios amores, de meias verdades, de ilusões passadas...