DO TEMPO...

Em que eu te amei, daquele tempo,

Eu lembro muito e... ao mesmo tempo, muito pouco.

A vergonha não deixa os momentos virem à tona,

E o arrependimento mereja meus olhos a ponto de cegar-me a alma...

Será que eu tenho alma?

Você diria que não... as cenas que vivemos diriam que sim...

Eu não sei. Eu não sei mesmo... Por que as vezes é preciso Morrer para saber se temos alma ou não... E eu ainda estou vivo.

Que eu sorria para você restou muito pouco em mim,

E de seu sorriso para mim, sobrou... nada.

E não é para menos!

Dizem que a solidão é ruim... somente quando não sabemos por que, só que eu sei...

Em que eu entrei em seu mundo depois de muito esperar, por anos a fio...

E quando finalmente eu entrei, eu não soube como morar em seu coração...

E senti-me perdido em um labirinto, de meios amores, de meias verdades, de ilusões passadas...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 26/12/2017
Código do texto: T6209141
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