Outra festa

Naquela festa sem música, me chamaste para dançar.

E eu me lancei nos teus braços em rodopios soltos e desvarios que já não eram passos, me fazias flutuar.

Entre nossos risos francos e o entrelaçar de mãos, não ouvíamos a melodia, mas sabíamos o quão era doce essa nossa canção.

Teu olhar me conduzia e o nosso desejo ditava o ritmo, tudo perfeito: um balé de sentimentos bons que nos tornaram tão amantes quanto amigos.

Abraços e corpos entrelaçados, presos um ao outro e completamente soltos na vida e no ar.

O amor a guiar essa dança, a paz de querer bem que torna tudo tão infinito nos fazendo cada vez mais leves e ao mesmo tempo fortes.

E bocas...

Bocas para cantar, para sorrir e para beijar.

Renata Vasconcelos
Enviado por Renata Vasconcelos em 25/12/2017
Reeditado em 25/12/2017
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