Outra festa
Naquela festa sem música, me chamaste para dançar.
E eu me lancei nos teus braços em rodopios soltos e desvarios que já não eram passos, me fazias flutuar.
Entre nossos risos francos e o entrelaçar de mãos, não ouvíamos a melodia, mas sabíamos o quão era doce essa nossa canção.
Teu olhar me conduzia e o nosso desejo ditava o ritmo, tudo perfeito: um balé de sentimentos bons que nos tornaram tão amantes quanto amigos.
Abraços e corpos entrelaçados, presos um ao outro e completamente soltos na vida e no ar.
O amor a guiar essa dança, a paz de querer bem que torna tudo tão infinito nos fazendo cada vez mais leves e ao mesmo tempo fortes.
E bocas...
Bocas para cantar, para sorrir e para beijar.